domingo, 17 de julho de 2011

Julinho comenta treino puxado: 'Eles estão mortos, mas vou matando'

Técnico do Grêmio se descontrai em entrevista coletiva pela primeira vez


Julinho Camargo é apresentado no Grêmio (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com) Se Renato Gaúcho é uma pessoa naturalmente descontraída, figura quase folclórica do futebol brasileiro, seu substituto no comando técnico do Grêmio tem perfil diferente.
Julinho Camargo é um treinador mais comedido. Mas, aos poucos, ele também vai dando espaço à descontração no ambiente de trabalho.
Na entrevista coletiva do final desta sexta-feira, Julinho Camargo espontaneamente foi engraçado.
Riu e provocou risos entre os repórteres quando perguntado se a intensidade dos treinos elaborados por ele tem desgastado os jogadores.
- Eu vou falando com o preparador físico, e ele dizendo 'acabou', e eu vou falando 'mais um pouquinho, mais um pouquinho'. Eles estão mortos, mas eu vou matando os caras (risos) - disse.
- Jogador não reclama até os 12 anos. Depois eles são chatos e reclamam até encerrar a carreira (risos). O trabalho do Renato era muito bom; o meu tem minha característica. É claro que tem diferença. Assim como o trabalho do próximo será diferente também.
Para ilustrar o impacto dos treinos, Julinho Camargo usou Fábio Rochemback como exemplo de dedicação, apesar da alta intensidade da programação.
- Hoje o Fábio, que treina com muita intensidade, deu três piques seguidos e eu olhei para ele, e pensei 'nossa, o coitado está na capa'. É isso que me deixa feliz, ver que a moçada está se entregando - afirmou, abreviando a expressão tipicamente gauchesca "na capa da gaita", que significa extremamente cansado.

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